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Comunicação Eficaz: Não levante voz, melhore seus argumentos





Imagine uma cena: duas pessoas debatem um tema acalorado. Uma delas, com o rosto vermelho e a voz estrepitante, tenta impor seu ponto de vista através da força bruta do som. A outra, encolhida e intimidada, se cala, vencida não pela força do argumento, mas pela violência da voz.


Essa cena, infelizmente, é comum em diversos ambientes: do lar ao trabalho, passando pelas redes sociais. A voz alta, muitas vezes utilizada como forma de intimidação, mascara a fragilidade dos argumentos e impede o diálogo construtivo.


Desmond Tutu, bispo sul-africano e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1984, não ganhou esse prêmio por gritar mais alto que todos. Ele tinha uma filosofia simples, mas poderosa: "Não levante a voz! Ao invés disso, melhore os seus argumentos!".


É incrível como podemos aprender tanto com essas pérolas de sabedoria, não é mesmo? Mas, vamos encarar a realidade, afinal às vezes o óbvio precisa ser dito. Nesta era de discussões acaloradas e debates desenfreados, a mensagem de Tutu ressoa como um sino na cabeça daqueles que estão dispostos a ouvir.




É verdade, estamos cercados por um mar de desentendimentos, tanto em casa quanto no trabalho. E por mais que a tecnologia nos presenteie com ferramentas brilhantes, não podemos ignorar a importância da boa e velha comunicação humana.


Mas, ei, não vamos colocar toda a culpa nas redes sociais ou nos smartphones. O verdadeiro vilão está na forma como escolhemos nos expressar. Afinal, levantar a voz não é o mesmo que ter um argumento sólido. É como confundir uma lâmpada com o Sol.


E aqui vai um segredo: aqueles que mais gritam geralmente têm menos a dizer. Eles confundem volume com convicção, e decibéis estridentes da voz com profundidade e coerencia de pensamento. Enquanto isso, os sábios optam por melhorar seus argumentos, não suas amplitudes vocais.


Então, por que insistimos em entrar na "dança dos decibéis"? Ego, hábito ou falta de consciência podem ser os motivos. Mas a mudança é possível quando decidimos ouvir mais e gritar menos.


Uma troca de ideias não é uma batalha, mas sim uma dança delicada entre mentes curiosas. Da próxima vez que sentir vontade de gritar, pare e pense: vale a pena? Não é melhor investir em aprimorar o argumento? As palavras de Desmond Tutu nos lembram que a verdadeira força está nas palavras que escolhemos. Como tem sido sua jornada na arte da comunicação?


Imagine como seria diferente se, em vez de elevar o tom, você se mantivesse calmo e focado. Se em vez de tentar vencer a discussão, você se propusesse a enriquecê-la com argumentos sólidos e respeitosos. Essa é a "sinfonia da comunicação": uma melodia de compreensão e respeito mútuo. Uma dança na qual ambos os parceiros se sentem ouvidos e valorizados.


Então, lembre-se: "Não levante a voz! Ao invés disso, melhore os seus argumentos!".


Prometa a si mesmo que irá resistir à tentação de gritar e se dedicar a aprimorar seus argumentos. Escolha a comunicação sobre o confronto, a compreensão sobre a discordância.


Um argumento de cada vez, podemos construir um mundo onde as vozes são ouvidas, os argumentos são respeitados e o entendimento prevalece. Um mundo onde não é necessário levantar a voz para ser ouvido, porque as palavras têm o poder de falar por si mesmas.


E lembre-se:

  • Gritar não te faz mais certo.

  • Argumentos sólidos te fazem mais convincente.

  • O diálogo é a chave para o entendimento mútuo.

  • A comunicação eficaz é a base para o sucesso em qualquer área da vida.

  • A escolha é sua: gritar ou aprimorar.


Faça a escolha certa. ;)


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